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O Laboratório de Gestão Ambiental de Reservatórios (LGAR) foi fundado em 2002, a partir do grupo de pesquisas coordenado pelo Prof. Ricardo Motta Pinto Coelho. Originalmente, o LGAR tinha o nome de Laboratório de Ecofisiologia do Zooplâncton em função das diversas pesquisas e da especialização do coordenador do grupo nessa área da Ecologia. O cenário que serviu de inspiração para o grupo de pesquisas do LGAR foi, sem dúvida alguma, a Lagoa da Pampulha. Foi a esse ecossistema que foram dedicados vários anos da pesquisa, do ensino e da atividade de orientação do professor Ricardo Motta Pinto Coelho. Diversas trabalhos de pesquisa e de ensino, alguns dos quais relevantes para a Ecologia brasileira, foram concebidos, executados e publicados a partir dos inúmeros desafios teóricos e práticos que a Lagoa da Pampulha impunha e ainda impõe aos Ecólogos e Limnólogos brasileiros. A partir de 1994, no entanto, novas perspectivas se abriram para o LGAR com os projetos aprovados pela FAPEMIG e outras agências (CNPq) voltados para o Reservatório de Furnas. Ali, diversas dissertações de mestrado e teses de doutoramento foram orientadas pelo professor Ricardo e outras tantas publicações relevantes foram consolidadas. Em seguida, vieram outros tantos projetos, em diversos grandes reservatórios, tais como São Simão, Volta Grande, Nova Ponte ou Três Marias. É impossível entender a dinâmica de um reservatório sem olhar para seu entorno, sem procurar compreender as complexas relações entre o homem e o lago que ele criou e ficar imune às inúmeras demandas por respostas e soluções para os múltiplos problemas sócio-ambientais gerados ou associados a existência dos reservatórios. |