Macrófitas
O sistema de lagos no médio rio Doce exibe uma grande riqueza não só de espécies mas sobretudo de diferentes biótopos dominados por macrófitas. A seguir,
iremos fazer uma breve excursão fotográfica a alguns desses interessantes biótopos. A idéia central do projeto não se limita apenas a uma mera listagem de
espécies mas também a fornecer uma compreensão dos diferentes aspectos funcionais desse tipo de biota aquática.
Figura 1 - Um dos biótopos mais comuns dos lagos do médio rio Doce é formado pelos juncais. A foto ilustra um desses biótopos existentes na lagoa D.
Helvécio onde essas plantas ainda formam faixas na zona litorânea do lago.
Figura 2 - Os juncais ocorrem tanto ao redor de mata nativa quanto em regiões com florestamento de Eucalyptus (foto) mas, em geral, eles são mais
abundantes nos sistemas oligotróficos situados dentro do parque estadual do Rio Doce.
Figura 3 - Aqui podemos ver claramente uma zonação entre dois tipos de biótopos de macrófitas: o juncal ao fundo e um outro formado por ninféias no
primeiro plano. Esse segundo biótopo tende a ocorrem em regiões menos oligrotóficas ou já com um incipente nível de eutrofização. Foto tirada na lagoa do
Bispo em outubro de 2004.
Figura 4 - Um terceiro tipo de biótopo formado por macrófitas trata-se do taboal, que normalmente ocorre em estágios mais tardios da sucessão lacustre ou em
regiões com aporte antrópico de nutrientes e sedimentos. É comum ver os taboais ganharem espaço dos juncais em locais recentemente desmatados tais como
faixas ao longo das estradas, trilhas e áreas onde exista intenso pisoteio de gado.
Figura 5 - Em lagos no estágio final de sucessão ou fortemente eutrofizados, é comum a ocorrência de um biótopo tipicamente formado por extensos bancos de
uma macrófita livre e flutuante de pequeno porte, as salvínias. Esse tipo de biótopo pode ser observado na lagoa Amarela que apresenta uma elevada turbidez
de suas águas durante a maior parte do ciclo anual. Pode ser ver ao fundo um segundo biótopo, formado pelas ninféias.
Figura 6 - Em detalhe, as salvínias na lagoa Amarela em área de reflorestamento por Eucaliptus vistas na foto anterior.
Figura 7 A foto mostra a existência de três biótopos distintos de macrófitas formando uma única comunidade de macrófitas na lagoa do Bispo:
(a) juncal formado por macrófitas enraizadas fixas e emergentes, (b) ninfeias formado por um biótopo de macrófitas enraizadas e flutuantes e (c) um terceiro biótopo formado por uma macrófita submersa .
Página criada por Ricardo Motta Pinto Coelho
Belo Horizonte, 20 de novembro de 2004
Fale conosco (opcao 1)
Fale conosco (opcao 2)