Instituto de Ciências Biológicas

Depto. de Biologia Geral

Curso de Mestrado em Ecologia Conservação e Manejo de Vida Silvestre - ECMVS

Ecologia de Comunidades.

BIG 823 CHT = 90 hs.


Prof. Ricardo M. Pinto Coelho (coordenador)
Setor Ecologia - ICB UFMG
telefone: 3499 2605 / 3499 2574
telefax: 3499 2567
rmpc@icb.ufmg.br
http://ecologia.icb.ufmg.br/~rpcoelho/comunidades/
Aulas 2008 Dias
Aulas teóricas apresentação de artigos e Seminários Abril: 18, 23, 24, 30

Maio: 02, 07

Excursão ao Campo Maio: 17 e 18
Entrega do Relatório de Prática e Prova Final Maio: 21



Local das Aulas: a definir.

Número de vagas: 25 alunos.

A) Ementa Comunidades como unidades de estudos em ecologia; conceitos básicos de comunidades; similaridade/ dissimilaridade; modelos de distribuição de espécies: série logarítimica, distribuição log_normal e broken stick; classificação e ordenação de comunidades; estrutura de comunidades; comunidades em equilíbrio e comunidades fora de equilíbrio; medidas de biodiversidade; dinââmica de comunidades; Observação: ementa aprovada em reunião de Cââmara Departamental em 10/12/96.



B) Conteúdo Programático

I) A definição de comunidade em ecologia.

Definições preliminares: parâmetros e atributos das comunidades

Comunidades terrestres e aquáticas.



II) Métodos empíricos para a análise preliminar da estrutura de comunidades.

Análise de gradientes.

Classificação.

Ordenação.



III) Biodiversidade

Modelos de distribuição de espécies: porque existem?

Série logarítmica.

Distribuição log_normal.

Distribuição do broken_stick.

Riqueza e abundâância de espécies.

Diversidade e equitatividade.



IV) Fatores ecológicos importantes na estruturação das comunidades

Nicho ecológico e a estrutura de comunidades

Fatores abióticos.

Fatores bióticos.

Competição e a estrutura da comunidade.

Predação e a estrutura da comunidade.

Controle do tipo top_down e bottom up.



V) Dinâmica de comunidades

Heterogeneidade espacial: continuidade versus. descontinuidade

Ciclos temporais.

Variação diurnas.

Variação sazonais.

Variações intersazonais.

Sucessão ecológica.

Extinções e recolonizações: biogeografia de ilhas.



VI) Equilíbrio ecológico e as comunidades

Tipificação das formas de equilíbrio ecológico

a) paradoxo do plââncton: a noção da comunidade fora do equilíbrio

b) a contribuição de Tilman: a comunidade em equilíbrio




C) Avaliação



Tipo de Atividade Valor
Apresentação de Artigo 5 %
Seminário 20 %
Relatório de Trabalho Prático 15 %
Prova Final 60 %



D) Leitura e Apresentação de Artigos Científicos

Essa atividade visa desenvolver no aluno a sua capacidade de avaliar a qualidade produção científica em Ecologia. Cada aluno deverá escolher um artigo científico, recentemente publicado na literatura internacional, que traga uma contribuição relevante para a Ecologia de Comunidades e que esteja disponível no portal CAPES (veja mais detalhes abaixo). O aluno deverá preparar-se para apresentá-lo oralmente bem como sustentar uma discussão de alto nível científico com os demais colegas da turma. Cada artigo tem um determinado dia para a sua apresentação (ver o cronograma), em conexão ao desenvolvimento geral da disciplina. O tempo dessa apresentação será de EXATOS 20 minutos, no máximo, incluindo-se aí a discussão (sugere-se 15 minutos para a apresentação e mais cinco para a discussão).

Os alunos deverão escolher um artigo de uma lista selecionada pelo professor para leitura, revisão e apresentação para os demais colegas a partir do portal CAPES (http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp).

Serão avaliados em cada apresentação:
a) capacidade de entendimento do idioma inglês;
b) clareza e objetividade na exposição do artigo aos colegas;
c) uso de recursos didáticos;
d) aderência ao tema;
e) capacidade de síntese;
f) noção crítica sobre a metodologia empregada e

g) percepção da questão científica abordada bem como a sua conexão com a disciplina.



A seguir, apresentamos a lista dos artigos selecionados pelo professor coordenador para o ano de 2008:

1) Becker, V., V.L. Huszar, L. Naselli-Flores & J. Padisák. 2008. Phytoplankton equilibrium phases during thermal stratification in a deep subtropical reservoir. Freshwater Biology, 53:952-963. PDF

2) Caut, S., E. Angulo & F. Courchamp. 2008. Discrimination factors (d 15N and d 13C) in an omnivorous consumer: effect of diet isotopic ratio. Functional Ecology, 22:255-263. PDF

3) Chigbu, P., T.H. Sibley & D. Beauchamp. 1998. Abundance and distribution of Neomysis mercedis and a major predator, longfin smelt (Spirinchus thaleichthys) in Lake Washington. Hydrobiologia, 386:167-182.PDF

3) Dempster, T., P. Sanchez-Jerez, J. Bayle-Sempere & M. Kingsford. 2004. Extensive aggregations of wild fish at coastal sea-cage fish farms. Hydrobiologia, 525:245-248. PDF

4) Easton, J. & M. Gophen. 2003. Diel variation in the vertical distribution of fish and plankton in Lake Kinneret: a 24-h study of ecological overlap. Hydrobiologia, 491:91-100. PDF

5) Falcy, M. & C. F. Estades. 2007. Effectiveness of corridors relative to enlargement of habitat patches. Conservation Biology, 21(5):1341-1346. PDF

6) Flick, B. & J. Vijverberg. 2003. Contrasting migration of Daphnia pulicaria and D. galeata x hyalina, in avoidance of predation by 0+ perch (Perca fluviatilis) PDF

7) Gubiani, E.A., L.C. Gomes, A.A. Agostinho & E.K. Okada. 2007. Persistence of fish populations in the upper Paraná River: effects of water regulation by dams. Ecology of Freshwater Fish, 16:191-197. PDF

8) Hays, G. 2003. A review of the adaptive significance and ecosystem consequences of zooplankton diel vertical migration. Hydrobiologia, 503:163-170. PDF

9) Hunter, M. L. Jr. 2007. Climate change and moving species: Furthering the debate on assisted colonization. Conservation Biology, 21:1356-1358. PDF

10) Jurvelius, J., F.R. Knudsen, H. Balk, T.J. Marjomäki, H. Peltonen, J. Taskinen, A. Tuomaala & M. Viljanen. 2008. Echo-sounding can discriminate between fish and macroinvertebrates in fresh water. Freshwater Biology, 53:912-923. PDF

11) Kamenir, Y., P. Walline, B. Shteinamn, M. Gophen & T. Bergstein Ben-Dan. 1998. Size structure communities: Lake Kinneret case. Hydrobiologia, 380:43-47. PDF

12) Kees, P.C.G., J.H. Wanink, F. Witte, E.F.B. Katunzi, M.R. Berger & D.J. Postma. 2004. Diel vertical migration of major fish-species in Lake Victoria, East Africa. Hydrobiologia, 513:141-152. PDF

13) Koster, W.M. & D.A. Crook. 2008. Diurnal and nocturnal movements of river blackfish (Gadopsis marmoratus) in a south-eastern Australian upland stream. Ecology of Freshwater Fish, 17:146-154. PDF

14) Lorke, A., A. Weber, H. Hofmann & F. Peeters. 2008. Opposing diel migration of fish and zooplankton in the litoral zone of a large lake. Hydrobiologia, 600:139-146. PDF

15) Lyons, J. & M.C. Lucas. 2002. The combined use of acoustic tracking and schosounding to investigate the movement and distribution of common bream (Abramis brama) in River Trent, England. Hydrobiologia, 483:265-273. PDF

16) Mölsa, H., J.E. Reynolds, E.J. Coenen & O.V. Lindqvist. 1999. Fisheries research towards resource management on Lake Tanganyika. Hydrobiologia, 407:1-24. PDF

17) Pedersen, A.B., K.E. Jones, C.L. Nunn & S. Altizer. 2007. Infectious diseases and extinction risk in wild mammals. Conservation Biology, 21(5):1269-1279. PDF

18) Pelicice, F.M., A.A. Agostinho. 2008. Feeding ecology of fish associated with Egeria spp. patches in a tropical reservoir, Brazil. Ecology of Freshwater Fish, 15:10-19. PDF

19) Pelicice, F.M. & A. A. Agostinho. 2008. Fish-passage facilities as ecological traps in large neotropical rivers. Conservation Biology, 22(1):180-188. PDF

20) Pinel-Alloul, B., G. Méthot & N.Z. Malinsk-Rushansky. 2004. A short-term of vertical and horizontal distribution of zooplankton during thermal stratification in Lake Kinneret, Israel. Hydrobiologia, 526:85-98. PDF

21) Poorter, L., W. Hawthorne, F. Bongers & D. Sheil. 2008. Maximum size distributions in tropical forest communities: relationships with rainfall and disturbance. Journal of Ecology, 96:495-504. PDF

22) Ribeiro, F., R.L. Orjuela, M.F. Magalhães & M.J. Collares-Pereira. 2007. Variability in feeding ecology of a South American cichlid: a reason for successful invasion in mediterranean-type rivers. Ecology of Freshwater Fish, 16:559-569. PDF

23) Romare, P., D.E. Schindler, M.D. Schuerell, J.M. Schuerrel, A.H. Litt & J. Sheperd. 2005. Variation in spatial and temporal gradients in zooplankton spring development: the effect of climatic factors. Freshwater Biology, 50:1007-1021. PDF

24) Scharf, W. 2007. Biomanipulation as a useful water quality management tool in deep stratifying reservoirs. Hydrobiologia, 583:21-42. PDF

25) Sekercioglu, C.H., S.H. Schneider, J.P. Fay & S.R. Loarie. 2008. Climate change, elevational range shifts and bird extinctions. Conservation Biology, 22(1):140-150. PDF

26) Starling, F., X. Lazarro, C. Cavalcanti & R. Moreira. 2002. Contribution of omnivorous tilapia to eutrophication of a shallow tropical reservoir: evidence from a fish kill. Freshwater Biology, 47:2443-2452. PDF

27) Upali, S.A., A. Duncan, J. Moreau, F. Schiemer, D. Simon & J. Vijverberg. 2001. Promotion of sustainable capture fisheries and aquaculture in Asian reservoirs and lakes. Hydrobiologia, 458:181-190. PDF

28) Wilkin, T.A., D. Garant, A. G. Gosler & B.S. Sheldon. 2007. Edge effects in the great tit: Analyses of long term data with GIS techniques. Conservation Biology, 21(5):1207-1217. PDF

29) Winfield, I.J., C. Onoufriou, M.J. O´Connel, M. Godlewska, R.M. Ward, A.F. Brown & M.L. Yallop. 2007. Assessment in two shallow lakes of a hydroacustic system for surveying aquatc macrophytes. Hydrobiologia, 584:111-119. PDF



Observação: o usuário se compromete a usar os arquivos acima apenas em atividades didáticas ligadas ao curso "Ecologia de Comunidades", BIG 813 do ICB/UFMG que está sob a coordenação do Prof. Ricardo Motta Pinto Coelho. Os demais usos a esse sítio de acolhida estão impedidos salvo autorização expressa do professor coordenador da disciplina




E) - Seminários

Cada aluno deverá apresentar um seminário. Estes seminários, divididos em cinco grupos temáticos, constarão de uma apresentação oral de EXATOS 30 minutos (+ 5 minutos de discussão), acompanhada de texto redigido a partir de uma pesquisa bibliográfica original. Os temas dos seminários estão divididos em cinco grupos temáticos. Para este ano, os temas propostos são os seguintes:



E-01 - Velhas e novas teorias em ecologia de comunidades

S01) A fragmentação de habitas e a estrutura das comunidades.

S 02) A fragmentação da paisagem: a abordagem dos corredores ecológicos realmente funciona?

S 03) O significado ecológico das espécies-chaves (keystone species) na estruturação das comunidades.

S 04) A ecologia do não equilíbrio: impactos de eventos extremos (fogo, enchentes, secas) na estrutura das comunidades terrestres e aquáticas.

S 05) Tipificação, causas e conseqüüências da raridade de espécies em comunidades.

S 06) Causas do "relaxamento ecológico" (ecological release) e seus impactos em comunidades .

S 07) Teoria do distúrbio intermediário: bases conceituais e aplicações.

S 08) Estequiometria em ecologia: os efeitos de base de cadeia formatando as comunidades aquáticas e terrestres.

S 09) As diferentes abordagens des escalas espaço-temporais em ecologia de comunidades.

S 10) Os novos paradigmas em Ecologia de Comunidades e a (re)formulação das políticas públicas existentes para o manejo e conservação da vida silvestre no Brasil.



E-03 - Novas ferramentas para o estudo de ecologia de comunidades

S 11) A modelagem matemática como ferramenta para o ecólogo de comunidades.

S 12) Uso de sistemas de informação geográfica (SIG) em ecologia de comunidades.

S 13) Lipídeos e suas aplicações em ecologia de comunidades.

S 14) O uso dos isótopos naturais (C-13 e N-15) como traçadores em ecologia.

S 15) Não precisamos mais "ver para crer": a hidroacústica como nova ferramenta para o estudo da ecologia de organismos aquáticos.

S 16) Não precisamos mais "ver para crer": a biotelemetria como nova ferramenta para o estudo da ecologia de organismos aquáticos.



E-04 - Ecologia de Comunidades e Ecologia Humana

S 17) Introdução de espécies exóticas e o colapso de comunidades naturais.

S 18) Introdução e manejo de espécies exóticas como ferramenta para a recuperação de comunidades impactadas.

S 19) Conservação de peixes, aves e mamíferos: aspectos epidemiológicos.

S 20) A eutrofização dos grandes rios no mundo: o que fazer ?

S 21) Barragens, represas e a crise na biodiverisdade dos recursos hídricos no Brasil.

S 22) A aquacultura e conservação de recursos hídricos no Brasil.

S 23) A silvicultura e a conservação dos recursos florestais no Brasil.

S 24) A reciclagem e a conservação de comunidades auquáticas no Brasil.



E-05 - Mudanças Climáticas Globais

S 25) Efeitos de mudanças climáticas em ecossistemas aquáticos e terrestres (ênfase nos trópicos).

S 26) Efeitos de mudanças climáticas no funcionamento (ecologia de processos) dos ecossistemas.

S 27) Aumento na radiação UV: seus impactos em comunidades aquáticas e terrestres.

S 28) Emissão de metano: principais comunidades envolvidas.

S 29) Novas metodologias e enfoques teóricos da ecologia para acessar os efeitos de mudanças globais na biosfera.



E-05 - Lista adicional de seminários

Caso a lista acima não seja suficiente para todos os alunos, o professor poderá, em casos excepcionais, aceitar um novo tema de seminário desde que haja uma justificativa adequada e que não fuja da temática e dos conceitos pertinentes àà esta .



Observações:

a) Importante: uma cópia do texto relativo ao seminário deverá ser entregue aos alunos no dia da apresentação oral.

b) Todas as atividades nas quais há entrega de material escrito, recomenda-se o uso de processador de texto MS_Word ou Wordperfect (Corel). O material gráfico e demais impressos deverão ser de ótima qualidade cada figura e tabela reproduzida deverá ter a referência do autor original. Não recomendamos o uso de impressoras matriciais de baixa qualidade.


F) Cronograma

O curso será iniciado no dia 18/4/2007 e terminará em 21/5/2008.

1) 18/04/08 6ª F - (manhã)

Apresentação curso

AT 01: Introdução à Ecologia de Comunidades.

- Seleção de grupos e divisão de tarefas.

2) 18/04/08 6ª F - (tarde)

AT 02: Parâmetros e atributos das comunidades e estrutura básica das comunidades terrestres e aquáticas (formas de vida, sub-divisão de biótopos, etc).

3) 23/04/08 4ª F - (manhã)

AT 03: Análise de gradientes, classificação e ordenação de comunidades.

AT 04: Índices de Diversidade;

4) 23/04/08 4ª F (tarde)

Apresentação de artigos (01-06)

5) 24/04/08 5ª F (manhã)

AT 05: Teoria geral do nicho ecológico e a estrutura de comunidades.

AT 06: Ordenação e classificação de comunidades

6) 24/04/08 5ª F (tarde)

Apresentação de Artigos (07-12)

7) 30/04/08 4ª F - (manhã)

AT 07: A competição e a estrutura da comunidade.

AT 08: Dinâmica das comunidades: heterogeneidade espacial: continuidade versus. descontinuidade e heterogeneidade temporal, ciclos temporais (variação diurnas, variação sazonais, variações inter-sazonais, variações aleatórias, sucessão ecológica).

8) 30/04/08 4ª F (tarde)

Apresentação de Artigos (13-19)

9) 02/5/08 6ª F (manhã)

AT 09: A predação e a estrutura da comunidade e controle top_down e bottom up (teoria da cascata trófica).

seminários (01-04).

10) 02/05/08 6ª F (tarde)

seminários (05-08).

11) 07/5/08 4ª F (manhã)

seminários (09-12).

12) 07/05/08 4ª F (tarde)

Seminários (13-19)

13) 17/05/08 sábado (manhã)

Aula Prática

14) 17/05/08 sábado (tarde)

Aula Prática

15) 18/05/08 domingo (manha)

Aula Prática

16) 18/05/08 domingo (tarde)

Aula Prática

17) 21/05/08 4ª F (manha)

Prova Final - Seminários (21-24)

18) 21/05/08 4ª F (tarde)

Relatório de Aula Prática / Seminários (25-30)




G) Literatura básica

Begon, M., J.L. Harper & C.R. Townsend. 1990. Ecology: individuals, populations and communities. Blackwell Sci. 912 p.

Colinvaux, P. 1993. Ecology. 2nd. Ed. Wiley & Sons. 688 p.

Krebs, C. 1994. Ecology: the experimental analysis of distribution and abundance. Harper Collins. 4th Ed. 801 p.

Krebs, C. 1989. Ecological methodology. Harper Collins. 654 p. Magurran, A. 1988. Ecological diversity and its measurement. Chapman & Hall, 179 p.

Pinto-Coelho, R.M. 2000. Fundamentos em Ecologia. Artmed. Porto Alegre (RS), 252 p. Primeira Edição Revista.



Livro adotado no curso



Putman, R.J. 1993. Community Ecology. Chapmam & Hill. 178 p.

Ricklefs, R.E. 1990. Ecology. Freeman. 896 p.

Ricklefs, R.E. 1993. The Economy of Nature. 576 p. Freeman.

Ricklefs, R.E. & D. Schluter (eds.). 1993. Species diversity in ecological communities. Historical and Geographical Perspectives. Chicago UP., 454p.

Strong, D.R., D. Simberloff, L.G. Abelle & A.B. Thistle. 1984. Ecological communities. Princenton UP., 614 p.